sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Debate Científico



Resumo dos tópicos do debate científico

Introdução

Quem nunca buscou esclarecer suas dúvidas no site Wikipédia?

Os alunos atualmente após um professor pedir um trabalho é normal que a primeira fonte de pesquisas seja a internet, e com certeza nesse momento o site mais acessado é o Google.

A busca de muitos temas inevitavelmente poderá resultar em uma opção de informações do site Wikipédia. Porém seriam suas informações confiáveis?

Ao buscar no Wikipédia informações sobre o aquecimento global, deparei-me com um problema. Apesar do artigo que li, a meu ver como leigo, parecer muito bem explicado, resolvi entrar na parte de discussões sobre o assunto e observei que havia discordâncias sobre as explanações da matéria.

Nesse momento me surgiram algumas perguntas: Será que o conteúdo do Wikipédia é confiável? Será que livros poderiam me dar respostas mais imparciais? Será que o aquecimento global é um assunto onde podemos dizer que já está concluído?

Com todas as indagações que podemos fazer sobre o tema, descobrimos que não existe ainda um consenso sobre todas as informações envolvidas no que tange o aquecimento global. Por isso iremos apresentar vários tópicos sobre o assunto e esperamos que nosso público seja esclarecido a respeito de todas as dúvidas concernente ao Aquecimento Global.


1. Tipos de poluição

Antes de falarmos sobre o tema é importante que recordemos que se existe alguns problemas onde o ser humano pode ter participação. Certamente temos que nos lembrar de todas as “atividades marginais” que habitualmente cometemos.
Muitas dessas ações corrosivas, tomadas por pessoas, podem ser consideradas tipos de poluição, com isso temos uma vasta lista de possibilidades:

Poluição atmosférica , poluição da água , contaminação do solo, contaminação radioactiva, entre outros tipos de poluição onde destacaríamos poluição luminosa, poluição sonora, radiação electromagnética e poluição visual

Seria importante descorrer sobre todos os tipos de poluição mas vamos nos resumir a falar sobre aquelas que mais influenciam nossas vidas.

· Poluição atmosférica: refere-se às alterações da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia.
A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser causados por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis.

· Poluição da água: é a contaminação de corpos de água por elementos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas, assim como a atividade humana. O resultado da contaminação traduz-se como água poluída.
Para esse problema temos uma participação humana que pode contribuir muito para diminuir a poluição da água, essas são: não jogar lixo nos rios, quando você estiver escovando os dentes fechar a torneira, não lavar o carro de mangueira e economizar água no banho.

· Contaminação do solo: consiste numa das formas de poluição que afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
Existem vários tipos de poluição no solo. Existe poluição do meio urbano e do meio rural. A poluição do meio urbano é mais populacional porque habita mais pessoas na cidade no que nas aldeias.

· Poluição luminosa: esse tipo de poluição pode não parecer nos afetar diretamente mas, logo que o colégio receber o telescópio graças a participação de alguns alunos nas Olimpíadas Brasileiras de Astronomia, poderão observar as consequências desse tipo de poluição que é ocasionada pela luz excessiva ou obstrutiva criada por humanos.
A poluição luminosa interfere nos ecossistemas, causa efeitos negativos à saúde, ilumina a atmosfera das cidades reduzindo a visibilidade das estrelas e interfere na observação astronômica.

· Poluição sonora: muito bem conhecido por frequentadores de bailes Funk (ou outros lugares semelhantes) e também muito presente durante a época de campanha eleitoral, quando temos que ouvir musicas de candidatos no rítmo de sucessos como Rebolation.
É o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no meio ambiente. Dependendo da sua intensidade, causa danos irreversíveis nos seres humanos.
Exemplo de alguns sons considerados como ruídos simples do nosso dia-a-dia e seu nível sonoro em decibéis (dB). A partir do nível de pressão sonora de 85 dB são potencialmente danosos aos ouvidos, se o contacto com esses sons, sejam eles ruidosos ou não, durar mais de 480 minutos (8 horas):

* o ruído de uma sala de estar chega a 40dB;
* um grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;
* o ruído de um escritório chega a quase 64dB;
* um caminhão pesado em circulação chega a 74dB;
* em creches foram encontrados níveis de ruído superiores a 75dB;
* o tráfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos 85dB;
* trios elétricos num carnaval fora de época tem em média de 110 dB;
* o tráfego de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras até 120dB;
* discoteca a intensidade sonora chega até 130dB.

· Radiação electromagnética: são uma combinação de um campo elétrico e de um campo magnético, propagam-se simultaneamente através do espaço transportando energia. A luz visível cobre apenas uma pequena parte do espectro de radiação eletromagnética possível.
Espectro Eletromagnético é classificado normalmente pelo comprimento da onda; como as ondas de rádio, as micro-ondas, a radiação infravermelha, a luz visível, os raios ultravioleta, os raios X, até a radiação gama.

· Poluição visual: Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais/shoppings centers e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do feitiche e das trocas comerciais capitalistas. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.
Também é considerada poluição visual algumas atuações humanas sem estar necessariamente ligada a publicidade tais como o grafite, pichações, fios de eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos. Normalmente, ela se soma aos outros tipos de poluição: do ar, das águas e a luminosa, principalmente com esta última.
Vale lembrar que um dos tipos de poluição visual, a pichação, no Brasil é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar, grafitar ou por qualquer meio conspurcar edificação ou monumento urbano

2. O que é aquecimento global?
Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra. O termo "aquecimento global" é um exemplo específico de mudança climática à escala global. O termo "mudança climática" também pode se referir ao esfriamento. No uso comum, o termo se refere ao aquecimento ocorrido nas décadas recentes e subentende-se uma influência humana, conforme dados extraídos do documento http:// www.math.umn.edu/ ~mcgehee/ Seminars/ ClimateChange/ presentations/ 20071107.pdf, que se trata de uma cartilha de mudança climática produzido em 7 de novembro de 2007 em um seminário matemático de mudanças climáticas.
A Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC) usa o termo "mudança climática" para mudanças causadas pelo Homem, e "variabilidade climática" para outras mudanças. O termo "alteração climática antropogênica" é por vezes usado quando se fala em mudanças causadas pelo Homem.


3. IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas)

O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para fornecer informações científicas, técnicas e sócio-econômicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas. Seus impactos potenciais e opções de adaptação e mitigação. É um órgão intergovernamental aberto para os países membros do PNUMA e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O IPCC não realiza novas pesquisas nem monitoriza dados relacionados a mudança climática nem recomenda políticas climáticas. O IPCC define a mudança climática como uma variação estatisticamente significante em um parâmetro climático médio ou sua variabilidade, persistindo um período extenso (tipicamente décadas ou por mais tempo). A mudança climática pode ser devido a processos naturais ou forças externas ou devido a mudanças persistentes causadas pela ação do homem na composição da atmosfera ou do uso da terra.

No começo de 2007, o IPCC lançou o quarto relatório de avaliação sobre mudanças climáticas, chamado de Climate Change 2007 (Mudança climática 2007 - AR4), que foi lançado em quatro seções. Para cada seção, o IPCC lançou o relatório principal e uma versão resumida, conhecida como Summary for Policymakers (Resumo para os elaboradores da política). O Summary for Policymakers (SPM) do grupo I foi publicado em 2 de fevereiro de 2007 e revisado em 5 de fevereiro de 2007. Houve ainda em 2 de fevereiro de 2007 um press release. O relatório completo do Grupo I foi publicado em março.
Os principais pontos de conclusão foram que:

· O aquecimento do sistema climático é inequívoco.
· A maioria dos aumentos observados na temperatura média global desde meados do século XX são muito parecidos aos aumentos observados nas concentrações de gases do efeito estufa antropogênico.
· O aquecimento antropogênico e aumento do nível dos oceanos continuarão a aumentar por séculos devido as escalas de tempo associadas aos processos climáticos e de realimentação, mesmo se a concentração dos gases do efeito estufa permanecerem estabilizadas.
· A probabilidade de que isto seja causado apenas por processos climáticos naturais é menor que 5%.
· A temperatura mundial poderá aumentar entre 1,1 e 6,4 °C durante o século XXI e que:
* O nível do mar provavelmente se elevará entre 18 a 59 cm.
* Há um nível de confiança maior que 90% de que haverá mais derretimento glacial, ondas de calor e chuvas torrenciais.
* Há um nível de confiança maior que 66% de que haverá um aumento nas secas, ciclones tropicais e marés altas elevadas.

· Tanto a emissão passada como a futura de dióxido de carbono antropogênico continuarão a contribuir para o aquecimento e o aumento do nível dos oceanos por mais de mil anos.
· Concentrações atmosféricas globais de dióxido de carbono, metano, e óxido nitroso têm aumentado significativamente como resultado de atividades humanas desde 1750.

O relatório do terceiro grupo de trabalho foi lançado na cidade de Banguecoque da Tailândia que mostrou seguinte:

· Que os governantes precisam reduzir o gás carbônico (Petróleo e Carvão) e usar energias renováveis e promover o reflorestamento.
· E que para isso acontecer precisará destinar 0,50 % do PIB mundial para salvar o mundo de grandes catástrofes e tragédias.

Em Genebra, 05 de julho de 2010, o IPCC disse que os resultados "Avaliando a avaliação do IPCC" uma revisão por parte do governo holandês confirmou as conclusões mais importantes do Quarto Relatório de Avaliação (AR4), publicado pelo IPCC em 2007. A análise da Regional do IPCC foi realizado pela Agência Avaliação Ambiental da Holanda (Plano Bureau voor de Leefomgeving - PBL), a pedido do ministro holandês do Ambiente. Nas palavras de Martin Parry, co-presidente do AR4 Grupo de Trabalho II concluíram que "A revisão é explícito em sua conclusão de que as principais conclusões do quarto relatório de avaliação do IPCC são precisas, corretas e totalmente suportada pela ciência de liderança no campo".
Segundo o IPCC, neste quinto relatório haverá uma participação maior de especialistas vindos de países em desenvolvimento (30% do total) e também de mulheres (25%). No entanto, a maior prioridade foi dada a jovens pesquisadores que ainda não haviam participado do IPCC e somam 60% do total.
Dos 831 especialistas selecionados para elaborar o próximo relatório do IPCC, 25 são brasileiros. Do total dos pesquisadores nacionais, 20 integram o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (orgão similar ao IPCC) e seis participaram do estudo Economia do Clima no Brasil, entre os quais, a coordenadora técnica da pesquisa, Carolina Dubeux. A previsão é que o documento seja divulgado entre 2013 e 2014.
Ao divulgar a lista de autores, o IPCC afirmou que procura construir uma ampla visão científica do clima. Por isso, os profissionais selecionados são oriundos de diferentes áreas do conhecimento, como meteorologia, física, oceanografia, estatística, engenharias, ecologia, ciências sociais e economia.
Os autores do quinto relatório do IPCC estão divididos em três grupos de trabalho: Grupo I: Base da Ciência Física, avalia os aspectos físicos científicos do sistema climático e as mudanças climáticas; Grupo II: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade, avalia a vulnerabilidade dos sistemas socioeconômicos às mudanças climáticas e opções de adaptação; e Grupo III: Estratégias de Mitigação,avalia as opções de mitigação das mudanças climáticas por meio da limitação das emissões de gases de efeito estufa.

4. Causas do aquecimento global

Se o aumento da temperatura média se deve a causas naturais ou antropogênicas, ainda é objeto de algum debate entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.
O que é fato é que aprendemos que o aquecimento global é uma conseqüência das alterações climáticas ocorridas no planeta. As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura conseqüência desse fenômeno.
No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura.

A radiação solar compreende radiações luminosas (luz) e radiações caloríficas (calor), em que sobressaem as radiações infravermelhas. As radiações luminosas são de pequeno comprimento de onda, pelo que atravessam facilmente a atmosfera. Pelo contrário, as radiações infravermelhas (radiações caloríficas) são de grande comprimento de onda, pelo que têm mais dificuldades em atravessar a atmosfera, que, por intermédio do vapor de água, do dióxido de carbono e das partículas sólidas e líquidas, as absorve em grande parte.
Por outro lado, as radiações luminosas (luz) absorvidas pela camada superficial do Globo são convertidas em radiações infravermelhas (calor), que continuamente vão sendo por elas libertadas (radiação terrestre). A atmosfera, tal como o vidro duma estufa, sendo pouco permeável a estas radiações, constitui como que uma barreira, dificultando a sua propagação para grandes altitudes. Uma parte é por ela absorvida e outra é reenviada, por reflexão (contra-radiação), para as camadas mais baixas, onde se acumula e faz elevar a temperatura.

Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.
O sistema climático terrestre muda em resposta a variações em fatores externos incluindo variações na sua órbita em torno do Sol, erupções vulcânicas e concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa. As causas detalhadas do aquecimento recente continuam sendo uma área ativa de pesquisa, mas um grande número de cientistas identifica os níveis aumentados de gases estufa devido à atividade humana como a principal causa do aquecimento observado desde o início da era industrial. Essa atribuição é mais clara nos últimos 50 anos, para os quais estão disponíveis os dados mais detalhados.
Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. Essas conclusões básicas foram endossadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo, e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes. Mangini publicou resultados em que o aumento da radiação solar faz parte do aquecimento global das últimas décadas.
5. Evidências do aquecimento global

Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do IPCC, da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.

O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este estará em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa (Albedo).

Os pólos, a prova dos nove da teoria do aquecimento global. Depois de toda esta explicação respeitante às causas e conseqüências da teoria do aquecimento global, é perfeitamente legítimo perguntarem-se se porventura todas essas cheias, secas, frio intenso e vagas de calor que têm ocorrido em todo o globo, aparentemente anômalas, não serão apenas produto de um ciclo natural e que como tal, o equilíbrio virá a ser restabelecido?

Mas afinal a temperatura global da Terra estará ou não a aumentar? A principal prova do que está a acontecer ao planeta reside nos pólos, cujo eventual degelo das respectivas calotes polares devido ao aquecimento da Terra, estão a causar a redução da capacidade da superfície terrestre de refletir as radiações solares aumentando desse modo a sua absorção ( com as conseqüências óbvias para a saúde humana e não só)

A prova científica mais recente e inequívoca prova da teoria do aquecimento global é sem sombra de dúvida o Atlas da Climatologia do Ártico. Este documento, que permite investigar o balanço do calor na superfície do Ártico e a circulação do complexo sistema climático da região, é produto de cerca de milhares de observações levadas a cabo por cientistas militares americanos e russos, desde 1948 até 1993, cujas sondas faziam o seu trabalho de medição debaixo de água e muitas estações móveis de pesquisa instaladas no gelo, registravam dados oceanográficos e meteorológicos, prospectando os recursos naturais daqueles espaços gelados e fazendo registro das suas condições climáticas, permitindo a elaboração de um documento singular, que contém informações únicas relativamente a dados oceanográficos, tanto no Inverno como no Verão, bem como o que diz respeito à as camadas de gelo e à meteorologia do Ártico, sendo que apenas uma quarta parte da informação disponibilizada neste documento permitiu a duplicação dos conhecimento de base que a comunidade científica civil possuía na altura, ou seja, isto permitiu prever efeitos do aquecimento global a longo prazo, passando esta teoria a ser vista como a prova científica aceite por quase todas as entidades.

Há poucos meses, quando o hemisfério Norte viveu um inverno especialmente frio, com grandes tempestades de neve e temperaturas muito baixas, cresceram as dúvidas sobre o aquecimento global. Nos últimos dias, registrou-se o oposto. Ondas de calor estenderam-se pela Europa e Estados Unidos. Mesmo em países como a Finlândia, os termômetros marcaram 37ºC, algo nunca visto desde que começaram as medições sistemáticas.
Os estudos que avaliam as alterações climáticas numa perspectiva histórica mais larga têm enorme importância. Um deles acaba de ser lançado pela NOAA, a agência atmosférica e oceânica dos Estados Unidos. É o relatório Estado do Clima, versão 2009.
Na edição recém-apresentada, a NOAA revela os resultados de um estudo que abrange 150 anos — de 1850 a 2000 — e que examina, além das próprias temperaturas, outros indicativos de mudança climática. No que diz respeito às medições dos termômetros, os resultados são claros. “Cada uma das três últimas décadas foi bem mais quente que a anterior. Os anos 1980 foram, à época, os mais quentes de que se tinha registro. No decênio seguinte, todos os anos foram mais quentes que a média dos 80. Os anos 2000 são ainda mais quentes”, diz uma nota à imprensa publicada no site da NOAA.As evidências externas também são convincentes. O relatório estudou um conjunto de dez fenômenos. Constatou que, em todo o mundo, estão se elevando: a) a temperatura do ar nos continente; b) a temperatura da superfície do mar; c) a do ar acima dos oceanos; d) o nível oceânico; e) o calor oceânico; f) a umidade do ar; g) a temperatura da troposfera, a camada da atmosfera que se estende desde a superfíce do planeta até 7 a 17 km de altitude. E estão caindo: a) o volume do gelo ártico; b) a área das geleiras; c) a cobertura de neve no hemisfério Norte, durante a primavera.

O relatório recolheu contribuições de mais de 300 cientistas, de 48 países, que formaram 160 grupos de trabalho. O relatório completo está disponível em http://www.ncdc.noaa.gov/bams-state-of-the-climate/.
6. Efeitos do aquecimento global

Podemos afirma que temos como conseqüências do aquecimento global :

· Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas ;
· Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
· Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
· Ondas de calor: Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças;
· Buraco do Ozono Ameaça Europa": depois da Antártida o perigo do "buraco" do ozono espreita o Ártico. Se as previsões dos especialistas estiverem certas, o problema poderá ser tão grave como no Pólo Sul, devido às baixas temperaturas registradas nos últimos anos nas camadas superiores da atmosfera.
· Desaparecimento das Estações do Ano: as estações do ano parecem estar em risco de desaparecer, tal como as conhecemos. Estávamos habituados a temperaturas perfeitamente definidas e estáveis. Agora o frio já se espalha por todas as estações, tal como o calor.
Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças. Mas de todos os efeitos do aquecimento global, seria o degelo então a principal conseqüência, segundo especialistas, a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de gelo desse oceano se tornou 40% mais fina e sua área sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo da revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.

7. Histórico da posição internacional sobre o aquecimento global

Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coréia do Sul. Os países industrializados são os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico na atmosfera. A maior parte da degradação foi causada (historicamente) pelos países desenvolvidos. Os EUA com 4% da população mundial são os responsáveis por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa.

Segundo Alberto Gaspar (Doutor em Educação pela USP, Prof. de Física da Unesp-Guaratinguetá e autor da Ática):
“Infelizmente, interesses políticos e econômicos têm prejudicado muito o debate sobre o aquecimento global. Aqueles que o colocam em dúvida, são do mal. São da direita reacionária, lacaios do imperialismo norte-americano, amigos do execrável presidente Bush e seus asseclas. Quem é do bem crê no aquecimento global, luta para reduzir as emissões dos gases estufa e pela assinatura do Protocolo de Quioto”

“É bem provável que haja interesses escusos nessa polêmica, mas não há razão para supor que eles sejam apenas dos postulantes do mal. Para quem acha que todo interesse econômico é escuso, é bom lembrar que o lado do bem também pode lucrar muito, sobretudo no recente mercado dos créditos de carbono, criado pelo Protocolo de Quioto. São investimentos que empresas devem fazer para compensar a poluição que produzem, quando não há alternativa de redução direta dessa produção. Esses créditos podem vir do investimento em reflorestamento em qualquer país do mundo.”

Segundo a revista Exame, de 20/7/2005, até 2012 o Brasil pode receber 450 milhões de dólares de investimentos nesse mercado.
8. Projeções sobre o aquecimento global

As projeções para o futuro com o Aquecimento Global não poderiam ser boas; ondas de calor inéditas, furacões avassaladores, secas intermináveis onde antes havia água em abundância, enchentes devastadoras, extinção de milhares de espécies de animais e plantas, incêndios florestais, derretimento dos pólos e toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.

Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. Os desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.

Aparentemente, a maioria das pessoas julga que ao se falar de aquecimento global estamos tratando de um problema ambiental isolado que afeta diretamente apenas algumas espécies animais, especialmente os ursos polares. Até porque o nosso planeta é tão grande que alguns não crêem que possamos causar algum impacto negativo real de longa duração. Isto não é verdade. Muitas espécies animais e vegetais encontram-se ameaçadas sim - o que por si só já é terrível - porém, o que parece que ainda não foi bem compreendido, é que a sobrevivência da espécie humana também está diretamente ameaçada por este fenômeno.

Caso a tendência atual de aquecimento climático seja mantida, a previsão dos especialistas é que por volta de 2050, ou seja, amanhã em termos históricos, as sociedades começarão a entrar em colapso e pessoas irão morrer aos milhões, por diversos fatores, entre eles: escassez de alimentos, doenças, catástrofes climáticas muito rigorosas – desde secas severas e ondas de calor até tempestades e inundações. É claro que já convivemos com estes fenômenos há séculos, mas a mudança significativa será na freqüência, na intensidade e nos locais em que eles ocorrerão.

Como o clima é um fenômeno muito complexo e as inter-relações entre os ecossistemas são muito sutis, é difícil prever exatamente o que vai ocorrer. Mas já está claro que, caso a temperatura global continue a subir no ritmo atual, as nossas vidas serão diretamente afetadas. Em função de tratar-se de um fenômeno mundial, suas conseqüências desconhecerão fronteiras territoriais, econômicas e sociais, afetando assim toda a humanidade - principalmente as populações mais pobres.

Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem. Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.

A alteração do clima nos últimos 50 anos sofreu uma elevação de cerca de 0,6ºC. “Pode parecer pouco, mas já alterou nosso planeta”, diz Dake Arnt, co-editor do estudo que evidenciou a mudança climática e chefe da Divisão de Monitoramento do Clima da NOAA: “As geleiras e o gelo oceânico estão se derretendo, as chuvas pesadas intensificam-se, as ondas de calor tornam-se mais comuns”.

Para Heitor Matallo, membro da Convenção das Nações Unidas para o Combate da Desertificação (UNCCD), um ciclo puxa outro. Se no Brasil, o meio ambiente já é degradado por meio de desmatamentos e erosões, os reservatórios de água irão diminuir, aumentando as áreas desertas. Com o avanço da temperatura global, será quase impossível viver nessas áreas em curto prazo, porém não impossível, uma vez que o corpo humano se adapta conforme as necessidades. Com isso, o ecossistema desta região ficará totalmente desequilibrado, permitindo a extinção de várias espécies de animais.

Com o degelo das calotas polares, o nível do mar irá subir. Em longo prazo, o degelo das calotas fará os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas no Brasil, além de provocar a escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos casos de malária em todo o mundo. No nosso caso, a dengue poderá provocar uma epidemia nas regiões alagadas ou até mesmo em regiões planálticas, resultado da falta de definição das estações. Além disso, as ondas de calor, que com o fenômeno irão aumentar em proporção e intensidade, serão responsáveis por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo; no Brasil isso também será uma realidade. A incidência de furacões, que é praticamente inexistente no Brasil, poderá ser grande. Isso já está acontecendo aos poucos, principalmente na região Sul. O furacão Catarina, por exemplo, tinha ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km/h.
9. Atuais políticas internacionais a respeito do aquecimento global

Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas.

Considerando todos os países, os que mais contribuem para o efeito estufa são : EUA (20%), China (15%), União Européia (14%), Rússia (6%), Índia (5,6%), Japão (4%), Alemanha (3%), Brasil (2,5%), Canadá (2,1%) e Inglaterra (2%); segundo o World Resources Institute (2005). Já em 2006, em um documento oficial da Convenção de Clima das Nações Unidas (UNFCCC) foi constatado que os países desenvolvidos que mais emitiram gás carbônico em 2004 foram nesta ordem : EUA, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Austrália, Itália, França, Espanha e Polônia.

A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Kyoto em 1997, acordo internacional promovido pela ONU, em vigor desde fevereiro de 2005, que visa o combate à emissão de gases estufa. Os países industrializados se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de gases do efeito estufa até 2012 em relação aos níveis de 1990. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida. O governo do presidente George Bush se recusou a assinar o tratado. Contrários a esta decisão, prefeitos de centenas de cidades americanas assumiram compromissos para reduzir suas emissões.

Para atingir suas metas, os países ricos podem contar com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite a compra de “créditos de carbono” dos países em desenvolvimento, como o Brasil, adotando projetos que comprovadamente reduzam as emissões de gases de efeito estufa nos setores energéticos, de transporte e florestal (contempla o plantio de árvores, mas não a conservação de florestas já existentes).

A China superou os EUA em emissão de CO2 em 2006, por 7,5%, segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda. Os países desenvolvidos transferem muita indústria manufatureira para a China. O país com uma população de 1,3 bilhão, emite cerca de 4,7 toneladas de CO2 por habitante, contra 19,2 toneladas nos EUA. A demanda global por energia subirá muito nas próximas décadas devido a ascensão econômica da China e da Índia, países que reúnem 40% da população mundial. As duas nações têm como principais fontes o carvão mineral (energia "suja"). Uma alternativa é o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizam a biomassa.

No setor de energia, o Brasil teve importantes iniciativas ao desenvolver o programa do álcool e biodiesel, além de possuir grande potencial para a implementação de sistemas de energia solar, eólica e de aproveitamento de biomassa. O Brasil se baseia principalmente nas hidrelétricas para gerar energia (limpa), mas consideradas as emissões totais de gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o Brasil é um dos maiores poluidores. Uma das funções das florestas é absorver gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese, promovendo o seqüestro de carbono.

Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico. No Brasil, as queimadas na Amazônia respondem pela maior parte das emissões de gases que produzem o efeito estufa. Esta gigantesca região necessita de medidas de conservação.

Atualmente, o Brasil é o quarto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas. Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores. (Agência Brasil 02/07/07).

A queima de combustíveis fósseis é a principal causa do aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e os impactos do aquecimento global ameaçam as florestas. O ambiente quente e seco fica mais vulnerável ao fogo. Se o mundo não for capaz de controlar a emissão de gases poluentes, a floresta Amazônica entrará em colapso. Grandes porções da floresta se tornarão área de cerrado (processo de savanização) e causará uma grande perda de biodiversidade.
Segundo o WWF (World Wildlife Fund), "o motor hidrológico da Amazônia tem um grande papel na manutenção do clima global e regional. A água liberada por plantas na atmosfera e por rios no oceano influencia o clima mundial e a circulação das correntes oceânicas".

A grande surpresa para o mundo veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o número merece atenção. O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera.
10. Mídia e aquecimento global na atualidade

Após o advento da internet as informações que outrora veiculavam apenas por rádio ou televisão agora se estendem de forma muito mais rápida e são facilmente consultadas. Abaixo seguem algumas matérias sobre Aquecimento Global que podem ser encontradas na internet.

• O desmatamento na Amazônia
26 de março de 2008

• O ciclo do etanol
19 de março de 2008

• O banco de sementes
27 de fevereiro de 2008

• O planeta azul perde a cor
30 de janeiro de 2008

• O que os ecologistas vêem de errado na água engarrafada
28 de novembro de 2007

• O novo mapa do vinho
27 de junho de 2007

• O aquecimento dos pólos
11 de abril de 2007
• O Ártico em perigo
11 de abril de 2007

• As conseqüências para o Brasil
28 de fevereiro de 2007

• 7 planos para salvar o planeta
30 de dezembro de 2006

• Os créditos de carbono
6 de dezembro de 2006

• A moda da neutralização
6 de dezembro de 2006

• O efeito nos animais
21 de junho de 2006

• Como a Terra aquece
21 de junho de 2006

• As ameaças do aquecimento
8 de fevereiro de 2006

• A temperatura sobe
21 de setembro de 2005

• O tratado de Kioto
23 de fevereiro de 2005

• Os sinais da mudança climática
22 de dezembro de 2004

• O alerta da Antártica
11 de abril de 2004

• O efeito estufa
21 de janeiro de 2004



Muitos vídeos foram criados com o intuito de divulgar o problema e disponível a todos em páginas online:

• Svalbard: o quebra-cabeças do aquecimento global
Como as mudanças no clima estão afetando o Ártico.
• A vida dos cientistas no Ártico
O trabalho dos cientistas que estudam o aquecimento global.
• De pólo a pólo (Green TV)
Os efeitos do aquecimento global em todos os continentes


A imprensa certamente buscaram fazer suas coberturas sobre o assunto e segue abaixo alguns dos veículos de mídia que fizeram matérias sobre o aquecimento global:

• Rede BBC (Inglaterra)
• Revista Time (EUA)
• Jornal Guardian (Inglaterra)
• Rede CNN (EUA)
• Revista New Scientist (Inglaterra)
• Jornal The New York Times (EUA)

Para um melhor conhecimento sobre a situação real do aquecimento global é necessário que as comunidades cientificas se pronunciem e segue uma lista de alguns pronunciamentos de Organizações internacionais:

• IPCC, o painel da ONU sobre o tema
• Secretariado da ONU sobre o assunto
• Programa ambiental da ONU
• Painel da Comissão Européia
• Tyndall Centre (Inglaterra)
• World Wildlife Fund, WWF (EUA)
• David Suzuki Foundation (Canadá)

E concluindo a relação entre mídias e Aquecimento global segue uma relação com os principais relatórios que buscavam elucidar considerações sobre o tema:

• Mudança Climática 2007: A Ciência da Mudança Climática (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 2007: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 2007: Abrandamento da Mudança Climática (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 2001 (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 2001: A Base Científica (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 2001: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 2001: Abrandamento (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 1995 (PDF, em inglês)
• Mudança Climática 1995: A Ciência da Mudança Climática (em inglês)
• Mudança Climática 1995: Impactos, Adaptação e Abrandamento da Mudança climática (em inglês)
• Mudança Climática 1995: Dimensões Sociais e Econômicas da Mudança Climática (em inglês)
Conclusão

O aquecimento global não será contido apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar uma ou outra nação a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.

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